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NYLON MAGAZINE: Como Britney foi importante para o lançamento do livro Dead Girls


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A Nylon Magazine fez uma entrevista com a autora Alice Bolin, que está dando início a sua turnê de divulgação para o lançamento do livro Dead Girls disponível nessa terça-feira em todas as lojas. A obra é sobre a obsessão generalizada com mulheres que são abusadas, mortas e privadas de direitos, e cujos corpos (morto e vivo) são usados como suportes para reforçar as histórias dos homens. Dead Girls começa por explorar o tropo das mulheres mortas na ficção e termina interrogando o dilema mais complexo das mulheres vivas - tanto as persistentes injustiças que sofrem, como a opressão que as mulheres brancas ajudam a perpetrar.

O livro fala sobre várias mulheres. Esse foi o momento em que o ícone é citado:

[...]

Conversamos com Bolin sobre a maneira como a mudança para LA ajudou seu trabalho, por que Britney Spears foi tão importante para este livro, e o que será necessário para que nossa cultura pare com sua obsessão com as "dead girl".

[...]

P: Los Angeles é também um lugar onde as pessoas vão renascer. Como o velho tropo de Hollywood de uma jovem garota saindo de um ônibus ou dirigindo para a cidade, e apenas se tornando essa nova pessoa. É outro tipo de morte, outro tipo de garota morta, porque ela foi tão fundamentalmente transformada. Você escreve sobre muitas garotas assim, Britney Spears, por exemplo. Como você decidiu quem incluir ao escrever sobre esses tipos de mulheres?

R: Não foi de forma alguma sistemática o que eu escolhi para incluir nesta coleção. Tudo foi muito intuitivo para mim. Muitas dessas eram personagens nas quais eu estava trabalhando e pensando ao longo de vários anos, e eu percebi que elas compartilhavam algumas aparências de preocupação, especialmente lidando com L.A. Eu acho que Britney Spears, especialmente, domina sobre a coleção . Ela está em vários relatos, e ela é uma das que eu considero como uma menina morta viva, ou alguém para quem nossa obsessão por corpos femininos, com uma espécie de complexo de Madonna-prostituta, e com mulheres caídas realmente causaram estragos e constrangeram sua liberdade — mas também é dado a ela todo  o sucesso que tem agora. Ela é uma pessoa que eu vejo como exemplo dessa garota morta metafórica. Então, pessoas como Alexis Neiers [de The Bling Ring] ou Lana Del Rey, eu vejo nelas uma tradição Britney ou como "pequenas Britneys".

É uma leitura bem complexa, quem quiser ler a entrevista completa:

FONTE

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Fiquei com vontade de ler o livro e conhecer também as histórias de outras mulheres que passaram por esse tipo de coisa.

Britney foi perseguida por ser mulher, por ser mãe, por ser uma esposa se divorciando. As pessoas riam e apontavam seus fracassos.

Se fosse com um homem: "coitado, como alguém pode fazer isso com ele?"

Isso tudo teve muito de machismo, mas até hoje ninguém fala muito sobre. A trajetória da Britney é uma clara mostra de como mulheres bem sucedidas sofrem essa perseguição para estarem sempre perfeitas, sempre num padrão de beleza, vida sexual monogâmica, comportamento passivo se for mãe, e de como há uma torcida velada para que elas fracassem. E a perseverança dela contra todas essas adversidades são uma aula de sobrevivência, resiliência. Britney pode até ser uma "garota morta-viva" como diz o livro (e não estou criticando, é uma coisa que faz sentido em uma camada mais sutil), mas ela está mais viva do que todos que tentaram derrubá-la. Sem telão, sem escoramento, ela vem sendo o exemplo que nós precisamos: um ser humano que é o que é e tá seguindo em frente. 

 

 

 

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58 minutos atrás, Roberto Ferreira disse:

A tradução ficou confusa, não entendi se ela falou bem ou mal 

 

16 minutos atrás, Fê Mendes disse:

Ela falou bem ou mal? Tbm n entendi.

 

"A obra é sobre a obsessão generalizada com mulheres que são abusadas, mortas e privadas de direitos, e cujos corpos (morto e vivo) são usados como suportes para reforçar as histórias dos homens."

 

Sobre Britney, eu entendi que, num sentido geral, mulheres como ela sofrem uma obsessão por parte das outras pessoas para estarem sempre maravilhosas e são perseguidas se saem da linha, do padrão imposto. O livro parece que trata desde personagens fictícias a mulheres reais.

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3 horas atrás, Wes disse:

Fiquei com vontade de ler o livro e conhecer também as histórias de outras mulheres que passaram por esse tipo de coisa.

Britney foi perseguida por ser mulher, por ser mãe, por ser uma esposa se divorciando. As pessoas riam e apontavam seus fracassos.

Se fosse com um homem: "coitado, como alguém pode fazer isso com ele?"

Isso tudo teve muito de machismo, mas até hoje ninguém fala muito sobre. A trajetória da Britney é uma clara mostra de como mulheres bem sucedidas sofrem essa perseguição para estarem sempre perfeitas, sempre num padrão de beleza, vida sexual monogâmica, comportamento passivo se for mãe, e de como há uma torcida velada para que elas fracassem. E a perseverança dela contra todas essas adversidades são uma aula de sobrevivência, resiliência. Britney pode até ser uma "garota morta-viva" como diz o livro (e não estou criticando, é uma coisa que faz sentido em uma camada mais sutil), mas ela está mais viva do que todos que tentaram derrubá-la. Sem telão, sem escoramento, ela vem sendo o exemplo que nós precisamos: um ser humano que é o que é e tá seguindo em frente. 

 

 

 

Tbm fiquei interessado em ler e concordo com tudo q vc escreveu H9HOdQG.gif

2 horas atrás, Roberto Ferreira disse:

A tradução ficou confusa, não entendi se ela falou bem ou mal 

 

1 hora atrás, Fê Mendes disse:

Ela falou bem ou mal? Tbm n entendi.

Ela usa esse termo dead girl para caracterizar as mulheres q foram vítimas da sociedade. Ela não tá falando fala mal da Britney, e no livro tbm cita o sucesso q ela tem agora depois de tudo. O livro é para inspirar as mulheres. Tá saindo várias reviews na net, quem gosta do tema é interessante ler. A tradução foi pelo Google kkk, se alguém entender melhor eu edito depois. A entrevista ficou com respostas enormes da autora, se vcs verem completa, aí confunde tudo.

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