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Metacritic: Reviews do Glory (NOTA ATUAL:71)


lipa

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Não costumam dar notas altas pra álbuns pop. Então essa nota tá muito boa.

Só detestei falarem que prefeririam ouvir Clumsy e What You Need na voz da Xtina e Liar na voz da Carrie Underwood.

Recalque bruto com os vocais maravilhosos que a Britney entregou no álbum.

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Não sei se já traduziram, então aqui vai:

 

Os críticos tem uma reputação argumentavelmente bem merecida de sentir um prazer alegre e cheio de adjetivos ao jogar no lixo algo que eles não gostam. Para alguns de nós, contudo, não há nada mais satisfatório do que um artistas que nos força a recalibrar nossas expectativas. O último álbum da Britney Spears, Britney Jean,  era uma mistureba desordenada de estilos que tentavam se casar ao EDM, que havia, com sucesso, ressuscitado sua carreira, a um estilo pop introspectivo de cantora-compositora, enquanto na maior parte dos seus singles recentes, Pretty Girls e Make Me (com participações dos rappers brancos Iggy Azalea e G-Eazy, respectivamente), você encontra a cantora tolamente plantando sua bandeira em um mercado "urban" gentrificado.

Então é uma surpresa descobrir que o novo álbum da  Britney, cujo o título é bastante carregado e evoca um culto Cristão, prova que a cantora é capaz de se intrometer em gêneros "forasteiros"  de uma maneira que não é somente consistente, mas diferencial. Apesar de G-Eazy, não há artistas convidados no Glory, nenhuma tentativa de fazer apelo ao público negro, e nenhuma tentativa vergonhosa de falar de maneira descolada; ao invés disso, o album filtra suas influências de R&B e hip-hop com uma peneira de pop contemporâneo decidido.

Glory briza ao longo de 17 músicas, em uma hora, mas poucas são descaradamente bangers, se limitando a  músicas mais calmas e produzidas de forma impecáveis, como "Change Your Mind (No Seas Cortés)", cheia de influência latina, e "Do You Wanna Come Over", apesar de alguns versos duvidosos que parecem sugerir um auto-amor masturbatório (“All I want is what you want/And all you want is me”), ela é um pedaço de dance-pop irresistível, com uma bassline fervida e um violão em stacatto que lembra Like I Love You, do Justin Timberlake. Reggae é uma influência inesperada ao longo do álbum: "Slumber Party" passeia por um groove sinuoso acentuado por bronze e marimba, e a maneira como Britney canta-faz-rap nos versos de Love Me Down é remanescente de Gwen Stefani. De fato, Glory não é diferente de This Is What The Truth Feels Like, apesar de que se há um tema que o unifica, é o sexo, não o divórcio.

 

Em alguns momentos, a vontade de Britney de se alongar vocalmente e explorar um novo terreno sonoro apenas serve para destacar suas limitações como cantora. As demos que vazaram antes do lançamento do Blackout, em 2007, provaram que ela é capaz de mais como vocalista do que infantilidade. Britney é bem sucedida na sexual "Clumsy" e no Eletro-soul "What You Need", mas é difícil não imaginar essas músicas nas mãos, ou melhor, na boca, de cantoras mais habilidosas, como a ex companheira de Club do Mikey Christina Aguilera ou, no caso do batidão-soul Liar, Carrie Underwood.

O único tiro no pé inocente do álbum é Private Show, um hino de strip repleto de trocadilhos, que é quase tão sexy quanto ganhar um lap dance de alguém com gripe, uma vez que o som agudo de adenóide que é marca registrada da Britney soa mais como uma infecção. Ela se dá melhor quando seus vocais requerem menos, ou são suavizados por filtros e efeitos, como eles são em Invitation, Just Luv Me e Coupure Electrique (que, talvez coincidentemente, é o termo em Francês para Blackout), três canções que não ficariam deslocadas em Revival, da Selena Gomez

Ao evitar o som duro e influenciado pelo Dubstep dos seus dois últimos álbuns, e abraçando um som pop e R&B mais sutil, Britney criou seu álbum mais desafiador e maduro em anos. O gancho vocal cortado e repicado de Better está super atual, com letras que casam as virtudes da nudez emocional, e talvez monogamia: “When you know somebody and they know your body, it’s so much better". Na efervescente If I'm Dancing você encontra a ex-rainha-do-Pop-teen implantando seu inexplicável e ruimvilhoso falso sotaque britânico em nome do alinhamento de seus chakras no lugar da busca por riquezas e dinheiro (???). Isso é um progresso. Chame de Pop-chiclete-de-nicotina: o pop-chiclete para adultos.

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.” (Please, Britney, no more team-ups with rappers. You don’t need them. In fact, what are the chances we could get a G-Eazy-free version of “Make Me”?)

:mgh::mgh:

esse artigo da billboard, chatão, como sempre fazendo questão de ''para elogiar, vamos falar de todas as coisas ruins q já aconteceram'' acho bem dispensavel...

 

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Nossa, que ode à rainha.

With every released and leaked track, from the breathy falsettos of “Make Me…” to the guttural alto of “Private Show” to the all-French (!) “Coupre Electrique,” we’ve heard a Spears whose confident vocals convey that it doesn’t matter how much music snobs sneer at her voice. She knows she has one of the most recognized voices on the planet, and 33.4 million albums sold in the United States alone (per Nielsen Music) say that we like what we hear.

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She doesn’t profess feminism like Taylor Swift, Lorde, or Miley Cyrus. She doesn’t even spout vaguely empowering messages like Katy Perry.
She’s something else. She’s a survivor in a way not even her grand forebear, Madonna, is.  :xtinabate:

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