euopdan

Ela menciona no livro que chegou a se auto sabotar repetidas vezes durante a tutela - como tentativa de sair do controle deles.

Não me surpreenderia se essa fosse a maneira dela de tentar deixar a indústria - como já manifestou repetidas vezes no instagram esse desejo. Talvez, a estejam pressionando para voltar, enquanto ela se recursa a isso e, faz disso, como forma de sabotar a própria imagem na indústria. Alguém do calibre dela, tão jovem e com um nome tão grande, não deve caber só a ela dizer quando vai parar ou não, ainda mais considerando que não temos ideia do que ficou de contratos do período da tutela e os seus termos.

Lana Del Rey fazendo escola - outra também que vez ou outra desativa as redes sociais e deixa a conta privada.

Se você for comparar com números de artistas como Taylor Swift, ou Beyonce -, fica difícil.

Depende também do que se define como hit, qual é o parâmetro que se usa, pois, por exemplo, tem músicas que ficaram em #1, mas são músicas completamente esquecíveis, ninguém realmente se lembra. Outras, se quer conseguiram entrar no top 50 e são lembradas como marcos do seu tempo.

Levando em conta Hold Me Closer, se você considerar os números de maneira isolada, eu penso que teve um bom desempenho comercial. Outra vez, se formos comparar com nomes em evidencia, fica difícil - então a régua utilizada para medir esse sucesso, não pode ser a mesma utilizada para medir aqueles que não estão tão na ativa.

Pelo que me recordo, a música consegui o #1 em mais de 50 países no Itunes, incluindo EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália, México e Brasil - ficou em #1 no Itunes Global, enquanto no spotify teve pouco mais de 3 milhões de streams no primeiro dia, ficando top 15 global (se me lembro bem, ficou por semanas no top 50 global e voltou ao peak umas duas vezes - sendo que 1 milhão de streams foram só dos EUA no debut), salvo melhor juízo ficou em #10 do Apple Music Global, estreou também em #6 na Billboard Hot 100 dos EUA. Ainda hoje, a música recebe pouco mais de 300 mil streams diários no spotify, figura entre uma das músicas mais populares dela na mesma plataforma, e até mais recentemente ainda estava entre as mais tocadas nas rádios dos EUA.

Considerando esses padrões para uma artista que não se adequou apropriadamente a era dos streamings e, os padrões de mercado atuais, são números louváveis, então, na minha concepção, um hit indiscutível, comercialmente falando.

Agora, se a questão for se essa música será lembrada como um I'm Slave 4 U, ou uma Toxic, a história é outra.

As expectativas sobre ela, em especial do grande público, é bem alto - em grande parte, porque agora ela esta livre, em especial artisticamente - então as pessoas em geral esperam algo grande dela. Há interesse não só na vida pessoal dela, como também na vida artística.

Eu, pessoalmente, vejo que o grande público ainda tem interesse nela, vimos isso em Hold me Closer e com a autobiografia.

Desse ponto de vista, um produto estritamente e puramente comercial não funcionária pra ela agora. Ela precisa mostrar algo novo. Experimentar sons diferentes. Estar disposta a se expor artisticamente. Duvido que ela venha com um produto que fale abertamente sobre os traumas e medos dela, mas, seria interessante se ela viesse com alguma composição dúbia - blackout é um bom exemplo disso, que em certas letras falava da vida pessoal dela, mas ao mesmo tempo, também não falava tanto, sujeito a diferentes interpretações.

Ela já mostrou em outras ocasiões, mesmo recentemente, com os poemas escritos por ela que ela divulga no instagram vez ou outra, que existe essa conexão dela com a arte, cujas ideias são muito boas. Acredito que se for algo dela, que tenha a alma dela, e que seja algo realmente novo, seria fácil para ela conseguir um bom desempenho comercial.

Em resumo, é preciso ter a alma dela ali e não algo que simplesmente imprimiram e ela tão somente colocou a voz dela ali.

Pelo pouco que li, parece que ela quer apenas o controle financeiro. Não sei nada sobre o caso dela, então prefiro não comentar nada além disso. Por outro lado, as aparências, não parece ter maldade por parte da Cher, afinal, ela já tem dinheiro suficiente.

@Dragon, eu não me oponho a comentários negativos e com isso, me refiro a comentários lúcidos - como muitos dos seus, por exemplo.

Inclusive, admito que os faço as vezes. Aliás, embora eu não concorde sempre com seus comentários, penso que você é um dos poucos, que expõe seu ponto de vista de maneira mais condescendente e respeitosa - embora seja um ponto de vista mais cético das coisas.

Não foram poucas as vezes que mencionei como ela é cercada por cobras. Não foram poucas as vezes que curti comentários mencionando o quão nebulosa é a situação atual dela.

E, novamente, não há problema algum nisso.

O que eu me oponho e não posso pactuar é, ressalto minha colocação acima, é fazer disso um motivo pra menosprezar e depreciar tudo e qualquer coisa que ela faça - fazer de uma postagem no instagram que pouco a favorece, como motivo para soltar os piores comentários sobre a aparência dela, ou sobre o possível quadro de saúde dela sem qualquer embasamento. Hold Me Closer, por exemplo, o lançamento que deveria aliviar um pouco as coisas por aqui, gerou comentários do pior tipo. Digo, é como se ignorassem a fragilidade dela no momento, o que torna esses comentários, não muito diferentes do que ela sofria da mídia em outros tempos.

Acho que esse o ponto central.

Não vejo problema em especular. Não vejo problema em expor uma visão mais pessimista do momento em que ela vive. Contudo, acredito que se deva fazer de forma respeitosa com a artista da qual aquele se diz fã e não tornar isso, uma competição de quem consegue soltar o pior comentário sobre a atual situação dela.

De fato, tenho notado que o fórum vem cada vez mais, sendo deixado a própria sorte. Me recordo que já foi o caso de ficar um mês inteiro fora do ar, sem mencionar os bugs recorrentes.

Em relação aos comentários, confesso que poucos se mostram razoáveis e lúcidos - muitos, ao longo dos tópicos, são enfadonhos - pra se dizer o mínimo.

Por alguns meses cheguei a evitar acessar o fórum pra evitar esses comentários. A divergência é saudável e deve ser estimulada, mas é importante separar a divergência, de ataques disfarçados de livre expressão. Não foram poucas as vezes que vi comentários sofríveis sobre a condição ou aparência da Britney. Por vezes, exigem dela - que, claramente, ainda não se curou dos traumas e abusos, aparência e condicionamento de alguém que não passou pelo que ela passou. Já cheguei a ler comentários, que, praticamente, a diagnosticavam medicamente por vídeos do instagram e davam como certo o quadro de saúde dela.

E não, não penso que se deve impor uma mordaça a quem expõe seus pontos de vistas. Contudo, certos comentários, são meramente depreciativos. O que se vê e, acredito que seja o que tentam se fazer entender alguns quando falam sobre comentários negativos, porém, é que em muitas ocasiões, é o quase desprezo massivo, assim como o menosprezo e depreciação por cada minúscula coisa que ela faça.

Mesmo em espasmos que ela demonstra algum suspiro, existe algo depreciativo a se dizer - mas não se vê a mesma predisposição, quando algo minimamente bom acontece na vida dela.

Eu acho que ela gosta de performar e ir ao estúdio gravar. Ela própria parece demonstrar isso dançando e rodopiando em vídeos da sua sala no instagram.

Contudo, não sei se ela estaria disposta agora, ou se essa pressão, seria algo bom para ela.

Ironicamente, apesar de não transparecer, acho que ela se cobra muito - então acho que ela só voltaria se estivesse confiante e realmente quisesse. Se ela voltar nesses termos, acho que poderíamos esperar algo grande.

Com o Glory, por exemplo, ela trouxe um a mistura de gêneros e até sons experimentais - como If I'm Dancing, Coupure Électrique, Just Like Me, Just Love Me e Man on The Moon. Por outro lado, se ela for obrigada contratualmente a isso, pois, existe a possibilidade, duvido que venha algo verdadeiramente bom do que esperamos dela.

Eu gosto de uma ou outra coisa dela - porém, artisticamente, no que pese seu talento notável para composições, é limitada. Ela nunca se propõe a riscos ou experimentar algo verdadeiramente novo - o mais próximo disso, foi em reputation.

Por outro lado, a imagem dela é impecável, mesmo quando envolvida em atritos ou polémicas, tudo é extremamente feito em detalhes. É notável que ela é muito bem gerenciada.

Por outro lado, ver alguém limitada ao que exige o mercado naquele momento, pode até dar a impressão de que o artista é grande e, pelos números é - no se refere vendas e números, mas a torna esquecível. É como eu vejo ela atualmente, um monstro na indústria - com números monstruosamente expressivos, mas esquecível e pouco memorável.

Eu achei bem qualquer coisa - ate a estética é uma cópia do primeiro álbum dela - que, bebe muito do que outros artistas fizeram nos anos 2000.