Editorial - O que esperar de Britney Spears nos próximos anos?

[-Manu]

A história de Britney Spears é amplamente conhecida pelo público. Dos fãs de música pop à mais normal e pacata dona de casa, no mais remoto país, todos conhecem a trajetória da jovem e carismática menina surgida no final dos anos 90 que tornou-se uma das febres mundiais mais fortes de todos os tempos. Tanto sua carreira e vida pessoal, que inúmeras vezes foi o alvo da mídia e tema de discussões nos mais variados recintos, são familiares para o público, e também desrespeitadas.

Apresentar Britney é desnecessário. Seus feitos dentro da indústria fonográfica americana são ímpares, e talvez seja ela a única mulher depois de Madonna a ter experimentado tanta fama e popularidade. Talvez em excesso, para uma menina que inicialmente queria apenas fazer parte do mundo do entretenimento inspirada em seus ídolos de infância e movida pelo que gostava de fazer por mero prazer, cantar e dançar. Tanto que sua experiência no programa Club do Mickey, o qual compartilhava com outros nomes de peso de sua geração como Christina Aguilera e Justin Timberlake, correu muito bem, e a jovem Britney mostrava o seu talento vocal com espontaneidade e amor pelo que fazia.

Até que mais tarde, executivos engravatados do mais alto calão da indústria musical americana, a mais feroz e impiedosa, bateram à sua porta com a proposta dos sonhos para qualquer menina prestes a entrar na casa dos 20 anos. Ali ela assinou o contrato dos sonhos, e a sentença de uma vida inteira que seria vendida para tablóides e programas de fofoca 24 horas por dia, sem exceção, respeito ou compaixão.

O resultado disso todos nós conhecemos. Recordes de vendas, hits emblemáticos, prêmios e inúmeros produtos licenciados com o seu nome, gerando uma das receitas financeiras mais poderosas de todos os tempos. Mas não podemos esquecer também dos outros resultados, as catástrofes constantes em sua vida pessoal. O abuso de confiança sofrido por todos aqueles à sua volta, inclusive até mesmo sua mãe (segundo alguns rumores) e por fim o homem a quem ela finalmente havia confiado seu lado mais frágil, o dançarino Kevin Federline.

Analisando profundamente e sem meios termos, podemos dizer que Britney nunca ou pouquíssimas vezes travou uma relação realmente sincera com a música. Até porque, ela não teve sequer a chance de usar a arte à seu favor como mecanismo de expressão, pois sempre sofreu constantes "mutilações intelectuais" por parte daqueles que eram responsáveis pela gerência de sua carreira.

Hoje, cerca de 17 anos desde que tudo começou, Britney é uma mulher e mãe de dois filhos que sim, tem uma conta bancária recheada de recursos para ter o que quiser, menos sua liberdade. O próprio produtor Giorgio Moroder, com quem a artista trabalhou recentemente, chegou a afirmar que a cantora é presa a inúmeros contratos e restrições, e não seria absurdo dizer que boa parte deles não devem ter o consentimento direto da cantora, que cada vez mais dá sinais de que tudo o que quer é uma vida tranquila.

Todos devem se lembrar da fatídica apresentação do single "Gimme More" no VMA em 2007. Um episódio com consequências traumáticas tanto para sua carreira quanto para sua vida pessoal, já que novamente seu nome circulava entre julgamentos e opiniões negativas rasas, sem a mínima compaixão. De lá pra cá, Britney passou a caminhar sobre vitória-régias flutuando no leito de um rio cheio de jacarés. Cantar na TV, a forma ainda mais eficiente de se promover uma canção, é um problema imenso para a artista e sua equipe.

A residência em Las Vegas, o tiro mais certeiro comercialmente e confortável para a cantora no que diz respeito à sua vida pessoal, tem apresentado resultados absolutamente positivos. Seu novo single, parceria com a rapper australiana Iggy Azalea, apesar das críticas duras por parte do público, tem tido um desempenho satisfatório nas paradas de sucesso, levando em consideração que se trata de uma artista já com mais de 30 anos e um pouco dessincronizada com a imagem perfeita que lhe rendeu tanta fama.

Esperar o vigor da Britney de sucessos como "Toxic" e "I'm Slave 4 U" é ingenuidade e crueldade. Sua relação atual com a música é mais sistemática e profissional e menos artística do que nunca. Britney cumpre agendas, horários e contratos. E provavelmente em seu íntimo, deve haver uma certeza sólida de que se ela pudesse voltar atrás, teria escolhido caminhos completamente diferentes e priorizado a sua felicidade como uma pessoa comum.

Britney e sua equipe nos darão o prazer de sua presença por mais alguns anos. E nós devemos ser gratos por isso. Ainda que não esteja em sua plena forma física e performática, ela é a síntese mais intensa do que podemos chamar de música pop, ou até mesmo cultura pop. E as poucas e sábias pessoas que amam o gênero, sabem que o sentimento que se deve ter por sua atuação nos dias atuais é de gratidão e orgulho, por ainda presenciar lançamentos de um ícone da história contemporânea da humanidade. Um ícone que ao longo das próximas décadas, flutuará pelos livros de história ilustrando parte do comportamento social das gerações que adentraram o século XXI.

Mas por enquanto, é necessário compreender que ela merece algo que todos nos somos capazes de dar. Tanto por sua história na música, como por sua vida pessoal, Britney merece respeito. Muito respeito. Por ser um dos exemplos vivos do que a crueldade de tudo o que é comércio é capaz de fazer com um ser humano. Por ser um dos maiores exemplos do que acontece quando o dinheiro é colocado acima do bem estar das pessoas. Ela foi usada, abusada, e muitos de nós consentimentos com isso. Então repense as suas críticas. Ainda dá tempo de nós também aprendermos com essa história.

http://www.contempop.com.br/2015/05/o-que-esperar-de-britney-spears-pelos.html

[Bruno Oliver]

"E as poucas e sábias pessoas que amam o gênero"

eles tão falando de música pop mesmo? pq o próprio nome já diz: POPular kkkkk

[Lincon]

não gosto dela mãe de família prefiro a vadjea

[InTheRebellion]

Guardando pra ler depois ouvindo Blackout

[LucasCarvalho]

Bla bla bla, eu eu eu, bla bla bla eu eu eu...

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Li muitas verdades, mas eu acho que Britney está mais fazendo música/clipe/parceria que gosta agora do que nunca, e parece bem mais feliz também! Então apesar do declinio de 'popularidade' e de vendas eu não acho que ela acaba rápido

[spearsfan]

Acho q ela encontrou o equilibrou queria e se tá fazendo novos planos como os singles avulsos e o álbum é pq quer continuar né !

[Rii.]

"Tanto por sua história na música, como por sua vida pessoal, Britney merece respeito. Muito respeito. Por ser um dos exemplos vivos do que a crueldade de tudo o que é comércio é capaz de fazer com um ser humano. Por ser um dos maiores exemplos do que acontece quando o dinheiro é colocado acima do bem estar das pessoas. Ela foi usada, abusada, e muitos de nós consentimentos com isso. Então repense as suas críticas. Ainda dá tempo de nós também aprendermos com essa história."

Eu acho que ela ainda não tem o respeito que ela merece.

[Srta. American Dream]

Acho q ela encontrou o equilibrou queria e se tá fazendo novos planos como os singles avulsos e o álbum é pq quer continuar né !

[Caio Lins]

Acho q ela tem que saber colocar a carreira com sua prioridade certa e não evitar quase tudo pq eh mãe de família... fica dificil, tem q saber separar carreira e vida pessoal, coisa q ja tivemos anteriormente sem problema como na era Circus onde fazer um clipe falando de sexo não era problema.

Vou amar sempre... mas todos os fãs sentem falta de uma Britney enérgica e massiva em divulgação, conteúdo e mídia... uma Britney que se mostra a todos q querem ver... não a q se esconde 95% das vezes.

Eu espero que ao menos ela se empenhe em singles novos msm q sejam avulsos, ou terceirizados.

Todos querem entender mas ela faz shows 3 vezes na semana com intervalos de 1 a 2 meses sem shows e isso a cansa? e nós? humildes trabalhadores q sofremos com o 6x1? acho que rola muita preguiça sim nesse meio, ela meio que se acomodou e ta nova ainda.

Não sou akeles fãs q odeiam tudo recente... na verdade amo tudo q ela faz mas tem feito pouco... muito pouco.