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Britney hitaria com mais facilidade lançando músicas mais "catchy"?


Sony

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Ninguém vai ler a minha redação, mas como perdi o sono:

A Britney não estava no seu melhor em 2011 e costumam comentar que o album foi modificado, mas o FF foi feito sob medida para hitar e eu enalteço muito o planejamento dele, foi feito de uma maneira inteligente e autêntica. Por mais que não fosse algo inovador, edm era propriedade da Britney na época, ela conseguiu até dar um último gás de novidade no estilo daquele momento. Mas a era trouxe todos esses frutos não só pela sonoridade, mas sim pela forma que amarraram a era e a sua divulgação. Usaram o nome do album para fazer da Britney uma personagem de ação, ficção científica, uma mulher fatal. Apesar das imagens do album serem meio mornas, o 7 simbólico estava na fonte. A promo tour, os clipes, tudo se encaixava e encaixava com o ritmo do album. Sem falar nas colaborações espertas com Nicki e Rihanna, em uma era dance, na qual remixes só agregam. A única música que não rendeu tanto foi Criminal porque foi a escolha dos fãs. Eu amo a música, mas se fosse Insider Out, teria rendido mais.

Já no BJ as coisas foram diferentes. O album, além de mudar de rumo, parece ter sido finalizado às pressas. Com a repercussão do FF e do hit surpresa do wil.i.am, acharam que o público engoliria qualquer album sem nem haver divulgação, sob a desculpa de irem ver as performances em Vegas (que ainda era bem restrita na hora de liberar os artistas para divulgarem seus trabalhos fora da cidade). Independente da qualidade do disco, o que realmente ferrou ele foi vendê-lo da forma errada (algo super pessoal tendo WB como lead single) e não promovê-lo. Teve um especial e achei ótimo ele ter se focado em Vegas, mas custava inserir um pocketshow com duas ou três faixas do album ali? Até a Britney disse que preferia estar performando num palco do que fazendo listening party, algo que ela achou constrangedor, embora não tanto quanto o helicopero - ela tem medo de voar e a colocam para ser entrevistada assim que desceu de lá. Aquela contagem aliçou a todos do que todos sempre querem: performance. Foram muitas as falhas, mas ainda tinha o hype da Piece Of Me e um vídeo marcante.

No Glory a qualidade voltou aos níveis da Bíblia do Pop, vulgo Blackout, porém, a divulgação foi totalmente equivocada e ficou claro que essa é a grande falha da carreira, que isso é o que realmente faz falta da maneira correta. Se teve algo grandioso no BJ, foi o clipe de WB, o que acabou faltando no Glory com a ausência de planejamento (ou replanejamento devido às falhas) quanto ao lead single. No lançamento do Glory não tinha o hype da residência como o BJ teve, a POM 2.0 só foi hypada pelo BBMA e já se perdeu a oportunidade de lançar MM logo ali, Colocaram a Britney em vários festivais que não foram transmitidos, ela voltou ao VMA para divulgar o single enquanto deveria vender um album e tendo metade da performance doada ao G-Eazy (e ainda ve a oportunista antecedendo sua performance para roubar os holofotes da Rihanna, inclusive), não houve nenhum especial sobre o disco nem algo similar ao GMA (Today Show foi só no fim da semana de lançamento) e, o pior, lançaram o segundo single tarde demais. O comum da carreira dela é utilizar o segundo single para anteceder o lançamento do album, assim já existem duas músicas para serem utilizadas na divulgação e solidificarem o conceito da era. Dessa vez, não teve NADA disso! A era basicamente não existiu, BJ é POM 1 e Glory é POM 2, lançaram alguns singles nesse tempo e é isso. =\

Temos uma sonoridade incrível no album, é eclética e tem desde faixas introspectivas e tântricas a musicas agitadas e viciantes, tudo de forma bem atual e original ao mesmo tempo, arriscada em algumas faixas, mas de que isso adianta se o disco não for efetivamente divulgado? Escolheram uma midtempo como lead single e isso foi ousado, mas a música era tão boa que rendeu bastante mesmo sem a companhia de um vídeo icônico (algo básico para ela). Ok, mas Britney significa agito, dança. Ao invés de balancearem MM com algo mais seguro e/ou uptempo (que tem aos montes no album), quiseram compensar a frustração do clipe anterior com a música preferida dos fãs, que é ótima, mas midtempo também e menos comercial que várias outras do album. O grande público já não absorveu a era, o segundo single já demorou séculos para sair e ainda vem uma música que não se encaixa no que Britney é conhecida e tem estilo similar à anterior, que gerou mágoa no clipe. Complicado hitar, sabendo que não haverá promo. Se é para ousar tanto assim (duas midtempo bem peculiares seguidas de uma cantora que não lança nem baladinha há séculos), tem que saber convencer disso, promover de forma conjunta.

Enfim, só algumas mudanças de datas já resolveriam muita coisa, por isso o problema é a divulgação e eu não falo isso quanto a quantidade porque o Glory gerou muitas apresentações, entrevistas e momentos interessantes. Só que isso melhorou a carreira dela enquanto performer, não ampliou seu legado de eras. E a sonoridade do disco é bem resolvida, quem ouve adora. Acho que a Britney pode continuar nessa linha experimental do Glory, o album é completo, só que a equipe tem que pensar melhor nos singles, datas e clipes. Sem falar que as duas músicas lançadas foram feat., de um album com quase 20 músicas das quais só o lead single tem participação. Mesmo adorando a química dela com G-Eazy e Tinashe, não somaram nada nos charts, ela poderia ter feito coisas underground com eles, sem ser nos singles próprios (a única crítica sobre Make Me era ter um rapper sem necessidade, por exemplo). O CD foi muito elogiado por não ter excesso de colaborações, coisa que ela tem feito com muita frequência e antes era raro. Até ressaltaram que ela não precisa de ninguém para fazer albums grandiosos, aí nos singles vem esse plano econômico da gravadora de misturar novato com veterano.

O rumo musical dela é empolgante e completo, o Glory poderia ter sido explorado de diversas formas, mas é necessário promover corretamente o conceito para obter mais reconhecimento. Não precisa estar em todos os lugares a todo momento para tornar a era icônica e a sonoridade marcante, só precisa fazer as coisas certas na hora certa. A era Circus basicamente divulgou só o lead single também, mas com toda a temática do album envolvida e pelo mundo, com um grande buzz na semana do lançamento, já com um novo single incluso. Resultado? Terceiro single sendo berrado no AMF em 2016. A era sendo lembrada por todos e não só porque foi comeback. Acho que também faltam coisas paralelas de impacto, como trilhas, músicas com DJs da moda ou com lendas, assim sua imagem se refresca e se prepara o terreno para coisas futuras.

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Ninguém vai ler a minha redação, mas como perdi o sono:
A Britney não estava no seu melhor em 2011 e costumam comentar que o album foi modificado, mas o FF foi feito sob medida para hitar e eu enalteço muito o planejamento dele, foi feito de uma maneira inteligente e autêntica. Por mais que não fosse algo inovador, edm era propriedade da Britney na época, ela conseguiu até dar um último gás de novidade no estilo daquele momento. Mas a era trouxe todos esses frutos não só pela sonoridade, mas sim pela forma que amarraram a era e sua divulgação. Usaram o nome do album para fazer da Britney uma personagem de ação, ficção científica, uma mulher fatal. Apesar das imagens do album serem meio mornas, o 7 simbólico estava na fonte, a promo tour, os clipes, tudo se encaixava e encaixava com o ritmo do album. Sem falar nas colaborações espertas com Nicki e Rihanna, em uma era dance, na qual remixes só agregam. A única música que não rendeu tanto foi Criminal, porque foi a escolha dos fãs. Eu amo a música, mas se fosse Insider Out, teria rendido mais.
Já no BJ as coisas foram diferentes, o album além de mudar de rumo, parece ter sido finalizado às pressas. Com a repercussão do FF e do hit surpresa do wil.i.am, acharam que o público engoliria qualquer album sem nem haver divulgação, sob a desculpa de irem ver as performances em Vegas (que ainda era bem restrita na hora de liberar os artistas para divulgarem seus trabalhos fora da cidade). Independente da qualidade do disco, o que realmente ferrou ele foi vendê-lo da forma errada (algo super pessoal tendo WB como lead single) e não promovê-lo. Teve um especial e achei ótimo ele ter se focado em Vegas, mas custava inserir um pocketshow com duas ou três faixas do album ali? Até a Britney disse que preferia estar performando num palco do que fazendo listeting party.

No Glory a qualidade voltou aos níveis da Bíblia do Pop, vulgo Blackout, porém, a divulgação foi totalmente equivocada e ficou claro que essa é a grande falha, que isso é o que realmente faz falta da maneira correta. Se teve algo grandioso no BJ, foi o clipe de WB, o que acabou faltando no Glory com a falta de planejamento (ou replanejamento devido às falhas) quanto ao lead single. No lançamento do Glory não tinha o hype da residência como o BJ teve, a POM 2.0 só foi hypada pelo BBMA e já se perdeu a oportunidade de lançar MM, Colocaram a Britney em vários festivais que não foram transmitidos, ela voltou ao VMA para divulgar o single enquanto deveria vender um album tendo metade da performance doada ao G-Eazy e com a oportunista antecedendo sua performance, não houve nenhum especial sobre o disco nem algo similar ao GMA (Today Show foi só no fim da semana de lançamento) e, o pior, lançaram o segundo single tarde demais. O comum da carreira dela é utilizar o segundo single para anteceder o lançamento do album, assim já terão duas músicas para utilizar na divulgação e elas, juntas, solidificam o conceito da era. Dessa vez não teve NADA disso! A era basicamente não existiu, BJ é POM 1 e Glory é POM 2 e é isso. =\
Temos a sonoridade incrível do album, é eclética e tem desde faixas introspectivas e tântricas à musicas agitadas e viciantes, tudo de forma bem atual e original ao mesmo tempo, mas de que adianta se o diisco não for efetivamente divulgado? Escolheram uma midtempo como lead single e isso foi ousado, mas a música era tão boa que rendeu bastante mesmo sem a companhia de um vídeo icônico (algo básico para ela). Ok, mas Britney significa agito, dança. Ao invés de balancearem MM com algo mais seguro e uptempo (que tem aos montes no album), quiseram compensar a frustração do clipe anterior com a música preferida dos fãs, que é ótima, mas midtempo também! O grande público já não absorveu a era, o single já demorou séculos para sair, e ainda vem uma música que não se encaixa no que Britney é conhecida e é tem estilo similar à anterior que gerou mágoa no clipe? Complicado hitar, sabendo que não haverá promo. Se é para ousar tanto assim (duas midtempo seguidas de uma cantora que não lança nem baladinha há séculos), tem que convencer disso.
Enfim, só algumas mudanças de datas já resolveriam muita coisa, por isso o problema é a divulgação e eu não falo quanto a quantidade porque o Glory gerou muitas apresentações, entrevistas e momentos interessantes, só que isso melhorou a carreira dela enquanto performer, não ampliou seu legado de eras. E a sonoridade do disco é bem resolvida, quem ouve adora. Acho que a Britney pode continuar nessa linha experimental do Glory, o album é completo, só a equipe tem que pensar melhor nos singles, datas e clipes. Sem falar que as duas músicas lançadas foram feat., de um album com quase 20 músicas das quais só o lead single tem participação. Mesmo adorando a química dela com G-Eazy e Tinashe, não somaram nada nos charts, poderia ter feito coisas underground com eles, sem ser nos singles próprios (a única crítica sobre Make Me era ter um rapper sem necessidade, por exemplo). O CD foi muito elogiado por não ter excesso de colaborações, coisa que ela tem feito com muita frequência e antes era raro. Até ressaltaram que ela não precisa de ninguém para fazer albums grandiosos, aí nos singles vem esse plano econômico da gravadora de misturar novato com veterano.

O rumo musical dela é empolgante e completo, o Glory poderia ter sido explorado de diversas formas, mas é necessário promover corretamente o conceito para obter mais reconhecimento. Não precisa estar em todos os lugares a todo momento para tornar a era icônica e a sonoridade marcante, só precisa fazer as coisas certas na hora certa. A era Circus basicamente divulgou só o lead single também, mas com toda a temática do album e pelo mundo, com um grande buzz na semana do lançamento, já com um novo single incluso. Resultado? Terceiro single sendo berrado no AMF em 2016. A era lembrada por todos e não só porque foi comeback. Acho que também faltam coisas paralelas de impacto, como trilhas, músicas do DJs da moda ou com lendas, assim se sua imagem se refresca e prepara terreno para coisas vindouras.

Eu li sua bíblia e quero dizer que concordo com tudo

Achei equivocado terem lançado Slumber Party como single com músicas como LMD, CYM no album que combinam muito mais com o estilo da Britney aos olhos do público
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Agora, Vitor Hugo disse:

Já escutou DYWCO e CYM?

DYWCO é a música mais 2007/8 do álbum inteiro. Aquele grave do início ao fim é algo direto do Blackout. Vocês falam muito de CYM e eu até entendo, o refrão é ótimo mas os versos não são tão radiofônicos assim. A música tem uma pegada leve, acelera e desacelera de novo. Só se adicionassem uma batida leve nos versos... mas mesmo assim, Slumber era a escolha perfeita e isso refletiu nos dois meses dentre as 30 mais tocadas. Não hitou mais por falta de divulgação. 

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E gente, não tinha como a Britney fugir de uma midtempo pra leadsingle em pleno 2016. Ainda mais com uma música tão forte quanto MM. Eles acertaram demais... uma música atual porém com algo a mais. Até mesmo as musicas mais tropicais lançadas pelos demais são mais puxadas pra mid que up. Não daria pra ficar lançando música dance pra sempre não... além de seguir a sonoridade atual a Britney cresceu como artista. 

Vocês se frustram por charts mas eu não trocaria a Britney do Glory por hit nenhum, apesar de termos tido um. O que mais importa pra mim é ela continuar experimentando, pegando o que é atual e adicionando o toque dela. 

É importante hitar, sim. Mas sacrificar o crescimento artístico por isso? É muito desespero. 

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O pessoal gosta de jogar hate pra cima do BJ mas eu acho que se fosse divulgado, ele hitava

Imagina uma perfo de WB em um award da época, um live de Perfume que é ótima, Til Its Gone daria um ótimo single tbm e assim vai... A questão é planejamento, isso que está faltando na carreira da fada

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ela e equipe tem que começar a pensar grande e lembrar que é o legado de BRITNEY SPEARS. Essas falhas de clipe, data, divulgação parece coisa de amador. 

Já percebemos que eles não sabem lidar com imprevistos. Eles devem ser tão programados que quando aparece alguma coisa eles não sabem contornar a situação.

O clipe de MM vetado, um clipe sem sal entregue aos fãs. Anos depois sai algo novo e bom, mas sem promoção é difícil o #1 chegar. (chegou no dance/club songs, você quer, @?)

eles precisam arriscar mais, espero que tenham aprendido com o que aconteceu com o David pq não da pra acontecer isso de novo.

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Eu acho que se não tivessem vazado 1:30 da música teriam adiado o lançamento. Mas como vazou, é aquele ditado. :ines2:

Acho que MM pularia de 17 pra #1 com os streams do vídeo. A polêmica da cena da câmera e da jaula teria chamado bastante atenção. De qualquer forma é bom saber que não estavam brincando com o lançamento, iriam atiar fogo no cenário pop. 

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